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Como fazer um jejum intermitente

Como Fazer Jejum Intermitente: Um Guia Completo

O jejum intermitente (JI) é uma prática alimentar que alterna períodos de alimentação com períodos de jejum. Popular por seus benefícios potenciais para a saúde e perda de peso, o JI ajuda a equilibrar hormônios, reduzir calorias e melhorar a saúde metabólica. No entanto, para que o jejum intermitente seja eficiente, é importante entender suas variações, saber como começar e reconhecer o que funciona melhor para seu estilo de vida.

1. O Que é Jejum Intermitente?

O jejum intermitente envolve ciclos de jejum e alimentação, onde se define um período específico para consumo de alimentos e um intervalo de jejum, no qual se restringe a ingestão de calorias. Durante o período de jejum, o corpo esgota as reservas de glicose e começa a utilizar gordura armazenada como fonte de energia, o que pode promover a queima de gordura.

2. Benefícios do Jejum Intermitente

Estudos mostram que o jejum intermitente traz benefícios à saúde, incluindo:

  • Perda de peso e gordura corporal: O JI ajuda a reduzir a ingestão calórica e a queimar gordura.
  • Melhoria da saúde metabólica: Pode aumentar a sensibilidade à insulina, regulando o açúcar no sangue.
  • Benefícios para o coração: Reduz o colesterol ruim (LDL), triglicerídeos e outros fatores de risco para doenças cardiovasculares.
  • Saúde do cérebro: O JI pode melhorar a clareza mental e reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

3. Métodos Comuns de Jejum Intermitente

Há vários tipos de jejum intermitente. Veja os métodos mais comuns:

  • Método 16/8: Jejum de 16 horas e uma janela de alimentação de 8 horas. Popular entre iniciantes, permite que você coma entre, por exemplo, 12h e 20h, jejuando pelo restante do dia.
  • Método 5:2: Envolve comer normalmente por cinco dias e reduzir a ingestão calórica para cerca de 500-600 calorias nos outros dois dias.
  • Jejum de 24 horas: Uma ou duas vezes por semana, você jejua por 24 horas, geralmente de um jantar ao outro.
  • Dieta do Guerreiro (20/4): Inclui jejum de 20 horas e uma janela de alimentação de 4 horas, focando no consumo de alimentos saudáveis e integrais.

4. Como Iniciar o Jejum Intermitente

Se você é novo no jejum intermitente, comece devagar. Por exemplo, comece com o método 12/12 (12 horas de jejum e 12 de alimentação) e, gradualmente, aumente o período de jejum para 14 ou 16 horas. Lembre-se de ouvir o seu corpo; é normal sentir fome inicialmente, mas com o tempo, o corpo se adapta à nova rotina.

Durante o jejum, beba muita água e consuma bebidas sem calorias, como chá ou café preto, para manter a hidratação e controlar a fome. Evite refrigerantes ou bebidas com adoçantes artificiais, pois podem interferir na eficácia do jejum.

5. O Que Comer no Período de Alimentação

Escolher alimentos nutritivos durante o período de alimentação é essencial para que o jejum intermitente funcione. Priorize:

  • Proteínas magras: Frango, peixe, ovos, tofu e legumes ajudam a controlar a fome.
  • Gorduras saudáveis: Abacate, azeite de oliva, nozes e sementes fornecem energia e nutrientes.
  • Carboidratos integrais: Opte por aveia, quinoa, batata-doce e frutas, que liberam energia de forma gradual.
  • Vegetais variados: Inclua uma variedade de vegetais coloridos para garantir o consumo de fibras, vitaminas e minerais essenciais.

Evite alimentos processados e ricos em açúcar, pois podem causar picos de glicose e insulina, prejudicando os resultados do jejum.

6. Quem Deve Evitar o Jejum Intermitente?

Embora o jejum intermitente seja seguro para a maioria das pessoas, ele pode não ser recomendado para todos. Crianças, adolescentes, gestantes, lactantes e pessoas com condições de saúde específicas (como diabetes ou distúrbios alimentares) devem consultar um profissional de saúde antes de iniciar o JI.

Além disso, se você tem histórico de compulsão alimentar, o jejum intermitente pode agravar o problema. Nessas situações, é aconselhável buscar orientação de um nutricionista para adaptar o método.

7. Possíveis Efeitos Colaterais

Como qualquer mudança na rotina alimentar, o jejum intermitente pode ter alguns efeitos colaterais, especialmente nas primeiras semanas:

  • Fome intensa: Nos primeiros dias, é comum sentir fome. O corpo se adapta gradualmente.
  • Nível de energia flutuante: Nas primeiras semanas, a falta de carboidratos constantes pode causar uma sensação de cansaço.
  • Dores de cabeça e irritabilidade: A mudança na ingestão de calorias pode resultar em desconforto temporário.

Esses sintomas costumam desaparecer à medida que o corpo se adapta ao novo padrão alimentar.

8. Dicas Para Manter o Sucesso no Jejum Intermitente

Manter a consistência é o segredo para obter bons resultados com o jejum intermitente. Algumas dicas úteis incluem:

  • Estabeleça uma rotina: Escolha um método que se encaixe no seu dia a dia e siga-o consistentemente.
  • Planeje as refeições: Organizar o que vai comer ajuda a evitar escolhas alimentares inadequadas.
  • Beba bastante água: Manter-se hidratado é essencial, pois o corpo está em um estado de desintoxicação durante o jejum.
  • Combine com exercícios: Praticar atividades físicas pode potencializar os efeitos do JI. No entanto, evite exercícios de alta intensidade nos primeiros dias de jejum para que o corpo se adapte.

9. Jejum Intermitente e Exercícios Físicos

Combinar o jejum intermitente com exercícios pode melhorar os resultados, mas exige cautela. No começo, opte por treinos de baixa intensidade durante o período de jejum. Com o tempo, você pode realizar treinos mais intensos. Muitas pessoas preferem exercícios aeróbicos no jejum (cardio em jejum) pela manhã, seguidos de refeições ricas em proteínas e carboidratos no período de alimentação.

10. Conclusão: O Jejum Intermitente é Para Você?

O jejum intermitente pode ser uma estratégia eficaz para perder peso, melhorar a saúde metabólica e ganhar mais energia. No entanto, é importante lembrar que cada organismo reage de forma diferente, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Ouvir o seu corpo, ajustar as rotinas de jejum e alimentação, e procurar orientação profissional são passos fundamentais para obter bons resultados e garantir a segurança.

Se você está procurando uma forma prática de melhorar a saúde e quer experimentar o jejum intermitente, considere começar devagar e ajustar conforme suas necessidades.

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Diferença entre vegetarianos e veganos vai muito além do prato

O veganismo, segundo a The Vegan Society, é uma filosofia que busca eliminar, tanto quanto possível, qualquer forma de exploração e crueldade contra os animais. Essa prática inclui a alimentação, vestuário e quaisquer produtos ou atividades que causem sofrimento animal. A dieta vegana baseia-se exclusivamente em vegetais, excluindo carnes, laticínios, ovos e mel, além de produtos como couro e itens testados em animais.

No entanto, o veganismo é apenas uma das opções dentro das dietas vegetarianas, que têm variações:

  1. Ovolactovegetariana: exclui as carnes, mas inclui ovos e laticínios.
  2. Lactovegetariana: exclui carnes e ovos, mas permite o consumo de laticínios.
  3. Ovovegetariana: exclui carnes e laticínios, mantendo apenas os ovos – a menos comum dessas opções.
  4. Vegetariana estrita: exclui carnes e qualquer derivado animal, incluindo laticínios, ovos, mel e gelatina.

Diferença entre vegetarianos estritos e veganos

Embora vegetarianos estritos e veganos excluam qualquer alimento derivado de animais, o veganismo vai além da dieta. O vegano segue uma filosofia de vida que se opõe ao uso de produtos de origem animal em todas as esferas da vida, seja para alimentação, moda ou entretenimento. Portanto, o veganismo também significa evitar itens como couro, lã e seda, além de boicotar produtos de empresas que testam em animais, como cosméticos e produtos de limpeza.

A distinção central entre veganos e vegetarianos estritos está na abrangência do compromisso com o bem-estar animal. Os vegetarianos estritos concentram-se em evitar alimentos de origem animal, enquanto os veganos aplicam essa ética a todas as áreas possíveis, promovendo uma vida sem exploração animal. Portanto, enquanto todo vegano é vegetariano estrito, o contrário nem sempre é verdadeiro.

Benefícios e desafios do veganismo

Adotar o veganismo traz benefícios para a saúde e o meio ambiente. A dieta baseada em vegetais é associada à redução de riscos de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes e alguns tipos de câncer. Além disso, a produção de alimentos veganos costuma demandar menos recursos naturais do que a produção de carnes e derivados, sendo considerada mais sustentável.

No entanto, o veganismo também apresenta desafios, como a necessidade de uma suplementação de nutrientes específicos, entre eles a vitamina B12, essencial para o sistema nervoso. Além disso, pessoas veganas devem manter uma atenção especial na ingestão de proteínas, ferro e ômega-3, que, embora presentes em fontes vegetais, podem precisar de orientação nutricional para garantir uma dieta equilibrada e completa.

Ética, sustentabilidade e estilo de vida

O veganismo defende o direito dos animais à vida e à liberdade, considerando imoral explorá-los para obter alimentos, vestuário ou entretenimento. Esse ponto de vista vai além da saúde e busca a sustentabilidade como uma forma de proteger o planeta. A criação de animais para consumo está ligada ao desmatamento, ao uso intensivo de água e à emissão de gases de efeito estufa. Dessa forma, muitos veganos optam pela prática como forma de contribuir para a preservação ambiental e combater as mudanças climáticas.

Em termos de estilo de vida, o veganismo exige pesquisa e adaptação. Com um crescente número de empresas adaptando seus produtos para atender essa demanda, hoje é mais fácil encontrar roupas, cosméticos e alimentos veganos do que em anos anteriores. Entretanto, a transição para o veganismo pode ser desafiadora, e muitos veganos optam por adaptar-se gradualmente, substituindo produtos de origem animal por alternativas vegetais.

Conclusão

O veganismo é uma filosofia que transcende a dieta, com princípios éticos e ambientais profundamente enraizados. Ao evitar todos os produtos de origem animal, os veganos promovem uma vida que busca respeitar o direito dos animais, proteger o meio ambiente e melhorar a própria saúde. Embora o compromisso com o veganismo possa trazer desafios, é uma prática que ganha popularidade à medida que mais pessoas se conscientizam dos impactos da exploração animal. Como estilo de vida, o veganismo representa uma mudança significativa em hábitos e escolhas, e com isso abre um caminho para um mundo mais sustentável e ético.

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10 atividades físicas para curtir o verão

No verão, muitas pessoas aproveitam o recesso e as férias, o que é ideal para atividades físicas refrescantes. Algumas modalidades aquáticas, como a natação e o surfe, além de ajudar a emagrecer, combatem o calor e melhoram o condicionamento físico. O stand-up paddle também é uma excelente opção, enquanto atividades em terra, como caminhada e corrida, ajudam na circulação e na tonificação muscular. Já esportes coletivos de praia, como frescobol, vôlei de praia e futevôlei, trabalham diversas partes do corpo e oferecem alto gasto calórico, sendo ideais para praticar com amigos e familiares.

Exemplos de Modalidades para o Verão

1. Natação

A natação é uma excelente escolha no verão por ser refrescante e completa. Trabalha membros inferiores e superiores, melhora a respiração e queima muitas calorias. Além disso, é uma atividade de baixo impacto que fortalece o sistema cardiovascular, sendo ideal para todas as idades. 30 minutos podem queimar até 260 calorias.

2. Surfe

Praticado em praias, o surfe exige equilíbrio, força e coordenação. Além de exercitar músculos das pernas, braços e tórax, também melhora a capacidade cardiorrespiratória. A prática regular proporciona tônus muscular e uma queima de calorias significativa, sendo uma atividade ideal para quem busca adrenalina e fortalecimento muscular. Pode queimar até 600 calorias em uma hora.

3. Stand-Up Paddle (SUP)

Similar ao surfe, mas com menor impacto, o SUP é ótimo para tonificação muscular, principalmente do core, ombros e braços. Pode ser praticado em rios e lagos, garantindo momentos de diversão e relaxamento. Também ajuda na melhora da postura e do equilíbrio, enquanto proporciona uma boa queima calórica.

4. Caminhada na Praia

A caminhada é simples e eficaz, ajudando a melhorar a circulação e a tonificar as pernas. Caminhar na areia intensifica o trabalho muscular e aumenta o gasto energético, além de permitir desfrutar do visual natural e do ar livre, promovendo bem-estar físico e mental.

5. Corrida na Areia

A corrida na areia é desafiadora, pois demanda mais esforço dos músculos das pernas e glúteos, promovendo uma queima calórica intensa. Essa prática melhora a capacidade cardiorrespiratória e fortalece as articulações, sendo ideal para quem quer intensificar os resultados da corrida tradicional.

6. Ciclismo

Andar de bicicleta é ótimo para o sistema cardiovascular e tonifica pernas, coxas e glúteos. Pode ser feito em praias, parques ou até mesmo na cidade, proporcionando benefícios tanto para o corpo quanto para o bem-estar mental.

7. Altinho

Jogo de praia, praticado com uma bola de futebol, em que o objetivo é manter a bola no ar com toques de pé. Fortalece as pernas, glúteos e core, além de melhorar a coordenação motora. É uma atividade leve, divertida e que incentiva a interação social.

8. Frescobol

Esse esporte de dupla é popular nas praias e melhora o condicionamento físico, agilidade e reflexo. Trabalha braços, pernas e core. O frescobol é uma atividade intensa, mas de baixo impacto, tornando-se ideal para pessoas de diversas idades.

9. Vôlei de Praia

O vôlei de praia é um esporte intenso que trabalha pernas, glúteos, braços e core. Ele melhora o condicionamento físico geral e ajuda a desenvolver habilidades como agilidade e força. Além disso, fortalece o sistema cardiovascular e proporciona grande gasto calórico.

10. Futevôlei

Combina futebol e vôlei, sendo excelente para o condicionamento físico. Trabalha pernas, glúteos e abdômen, e uma hora de prática pode queimar até 700 calorias. Essa atividade aprimora habilidades como agilidade, reflexo e resistência muscular, além de ser muito divertida para praticar em grupo.

Essas modalidades são excelentes para manter a saúde e o corpo em forma, aproveitando o verão com bem-estar e disposição.

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Soja: substituta ideal para as proteínas de origem animal

A soja é uma leguminosa repleta de nutrientes essenciais, assim como o feijão, o grão-de-bico e a lentilha. Rica em proteínas e ômega 3 e 6, ela também oferece uma boa quantidade de fibras, antioxidantes, cálcio, ferro, cobre, fósforo, zinco e vitaminas do complexo B.

“A soja tem a vantagem de ser uma fonte completa de proteína, comparável àquelas de origem animal”, explica Juliana Belmont, nutricionista da Clínica NutriCilla, tornando-se uma das opções preferidas para adeptos de dietas veganas e vegetarianas.

Veja a seguir mais sobre os benefícios da soja, suas propriedades e como incluí-la na sua alimentação.

Propriedades

A soja é rica em vitaminas do complexo B, ferro, cálcio, cobre, fósforo e zinco. Além disso, é uma excelente fonte de fibras e antioxidantes e possui proteínas de alto valor biológico.

“A soja contém gorduras saudáveis que ajudam a reduzir o colesterol LDL e regular a insulina e a pressão arterial”, afirma a nutricionista.

Tipos de Soja

A soja possui mais de 35 mil variedades, sendo as mais comuns no Brasil as amarelas, além do edamame e da soja preta.

Benefícios da Soja

  • Aumento da Saciedade: A combinação de fibras, proteínas e gorduras boas ajuda a prolongar a saciedade.
  • Rica em Isoflavonas: Compostos que podem assemelhar-se aos hormônios femininos, possivelmente auxiliando em sintomas da menopausa.
  • Saúde da Pele: Com ômega 3 e 6, a soja contribui para a firmeza e elasticidade da pele, além de estimular o colágeno.

Dúvidas Sobre a Soja e Peso

De forma isolada, a soja não provoca ganho de peso. A soja preta, rica em antocianinas, pode auxiliar na perda de gordura por agir nas células adiposas.

Contraindicações

Grande parte da soja no Brasil é transgênica, e seus efeitos a longo prazo ainda estão sob estudo. Esses grãos são geneticamente modificados e podem ter efeitos adversos.

Como Consumir

Para aproveitar os benefícios da soja, recomenda-se cerca de 85g de soja cozida ou 30g de tofu por dia.

Receitas com Soja

Hambúrguer de Soja

Ingredientes: proteína de soja, ovo, alho, farinha de trigo, cebola, e temperos.
Modo de Preparo: hidrate a soja, misture com os ingredientes e asse.

Strogonoff de Soja

Ingredientes: proteína de soja, molho de tomate, leite de coco e champignon.
Modo de Preparo: hidrate a soja, refogue e cozinhe com os demais ingredientes até ficar homogêneo.

Essas receitas são simples e versáteis, fazendo da soja uma opção saborosa e saudável para o dia a dia.

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